segunda-feira, 28 de setembro de 2009

SEM TÍTULO (1981)


Potro branco, selvagem, suado,
Galopando ao sabor do vento da minha dor,
Pousando seus cascos de chumbo leve
No meu existir.
Potro tão branco, tão pálido de fadiga,
Potro tão suado, tão exausto da Saudade,
Que é o seu nome.
Potro tão selvagem, tão livre,
E tão esporeado pelo Amor

8 comentários:

Pedro Sarmento disse...

Falta saber quem seria o Potro :-)

Laura Sarmento disse...

Béu...Quantos amores tive na vida? Eu em 1981 era uma criança jovem. :)

Pedro Sarmento disse...

Pois, pois

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Laura, texto espectacular....
Beijos

Luís Mendes disse...

'amor': essa palavra terna que cabe em qualquer verso. em qualquer ouvido.

ju rigoni disse...

Poema de belas imagens, Laura!

Bjs e inté!

Carlos Manuel Pereira Rodrigues disse...

Lindo!!

vieira calado disse...

Na verdade

o cavalo é sempre um símbolo de liberdade!

Gostei do poema.

Saudações poéticas