quinta-feira, 17 de setembro de 2009

SEM TÍTULO (1980)


Por vezes não sei como te dizer,
Ou como pronunciar,
Ou como te levar a crer...
Não sei como te mostrar,
Como moldurar,
Ou como te levar a ver...
A flor, muda,
Desabrocha entretanto no meu ser.
A palavra
Forma-se-me na garganta
Fugindo às garras do silêncio,
Finalmente com coragem
Para o teu sol encarar.
E então só sei murmurar
Que te amo,
Que te quero tanto
Como te quero dar.
E o teu sol brilha,
A flor ganha voz
E a palavra tem a força
De um murmúrio gritado,
De um grito murmurado,
De um amor recebido e dado.

2 comentários:

Vanda Mª Madail Rafeiro disse...

xiiiiii.... que lindoooooooo!

Vanda Mª Madail Rafeiro disse...

Xiiiiiiiiiiiiiiiii....
Lindooooooooooooooooooo.....