sexta-feira, 18 de setembro de 2009

SEM TÍTULO (1980)


Ah, mas o tempo teima em não passar!
Alonga-se como estrada sem fim
Quando quero ver-te chegar.
Congratula-se cruelmente
Com o meu desespero em te esperar,
Marca-me os segundos
Nestas minhas mãos
Que as tuas vão encontrar.
Só que o tempo não sabe...
Não sabe a alegria que há
Em te amar.

2 comentários:

Mentuhenhat disse...

Namasté!...

Uma bela forma de ver o Tempo...
O Tempo realmente pode ser curt ou longo, relativamente aos sentimentos que invadem a nossa alma...
E é bom saber que o Tempo é sempre um bom conselheiro e que cura todas as feridas...

O meu Abraço de Luz!

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Laura, belo poema...Espectacular....
Beijos