por Laura Sarmento a Domingo, 24 de Outubro de 2010 às 22:47
Tudo aquilo que a minha boca cala,
E os meus olhos não omitem.
Apanhas a minha tristeza nas tuas mãos,

E embalas a minha mágoa como a um passarinho ferido
Que tratas e depois libertas,
Ansiando que ele torne a voar.
E eu adoro a concha das tuas mãos
Onde a minha dor apazigua
E por onde deixas passar résteas de luz,
Pulsar de energia,
Para curar a minha ferida.
Tu sabes
O que a minha boca cala
E os meus olhos falam,
Pois conheces o meu silêncio
Como as palavras que não te digo.
Sem comentários:
Enviar um comentário