NUNCA
Nunca saberás o que calei
Dias a fio,
O que me foi roubado
Manchando os primeiros anos
Que outros viveram em pleno,
Como se deve viver a adolescência.
Nunca saberás que te poupei
A dor e vergonha.
Nunca saberás o que é
Colocar o pé num sapato meu
E percorrer uma estrada
Que não pude escolher
E que percorri silenciosamente
Para que o sorriso
Pudesse permanecer nos teus lábios.
Nunca saberás
O que é receber as tua machadadas nas costas
Quando de peito aberto
Eu outrora deixei a alma fugir
E a memória perder
Para não te magoar a ti.
Nunca saberás que me refiro a ti,
Nunca saberás de que falo.
Mas continuarás a sorrir
Pensando que tudo sabes
Em relação a mim.
Mas sabes uma coisa?
Não sabes rigorosamente NADA..nunca
quarta-feira, 15 de março de 2017
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