Há dias em que não me importa o quê, o porquê, o como, o quando, o que se passou, o que está mal, o que foi...Só quero não sentir. E ser una. E estar completa. E não ter fragmentos em vez de coração, bocados da minha vida ali e acolá.
Espaço reservado a um esforço corajoso para colocar textos a que na altura (já lá vão uns bons anos e eu era adolescente) eu chamei orgulhosamente poemas, pedaços de mim que iam ficando preto no branco e escondidos nos cadernos. Primeiro quis rimar, depois quis escrever o que sentia e rimar, e por último apenas escrever pelo simples prazer de o fazer, aproveitando para exprimir no papel tudo o que me ia na alma e me ficava aprisionado na garganta por timidez. Pela paciência e compreensão que me devotarem, o meu obrigada.
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E agora, para não utilizar sempre o Facebook como muro das minhas lamentações, textos mais recentes, pequena apontamentos, pequenos gritos...
Inconformada quanto baste, seja em política, religião ou simplesmente vida. Quero mais e perceber o que puder. Assustam-me as palas dos burros e ter que olhar sempre em frente sem me questionar o que acontece dos lados.
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