por Laura Sarmento a Terça-feira, 6 de Dezembro de 2011 às 0:03
Um pequeno barulho metálico, cá dentro.
Eu ouvi e senti.
As grilhetas libertaram-me finalmente a alma.
Olhei-me no espelho interior
E vi um reflexo diferente.
Estou de novo em liberdade,
Passo por cada dia devagar, saboreando.
Ganhei o direito de tornar a gritar
E a fazer desse grito
A bandeira desfraldada nas mãos cansadas
De quem já desistiu.
Eu ainda não desisti.
Acabou o meu exílio forçado e silencioso
No castelo de Ninguém,
Na Terra do Fracasso.
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