terça-feira, 21 de abril de 2009

O A DEUS (1978)


Um aceno de mão
E mil sentimentos que se vão.
Uma despedida,
O latejar terrível da ferida,
O amargo da partida...

Eis!

O combóio que enfim parte.
O coração que bate...
O adeus,
A neblina,
A noite...
E no fundo,
No mais íntimo da alma,
A luz ténue de uma esperança:
Novos dias virão
Sem acenos de mão?

3 comentários:

Vanda Mª Madail Rafeiro disse...

Que lindo.....
Bj

Lekas Soares disse...

Maravilhoso.
Um dia eu senti isso mesmo e tu, sem saberes, conseguiste descrevê-lo.
Um beijo grande

Mentuhenhat disse...

Magnifico...

Parabéns e continue a brilhar sempre assim...

O meu Abraço de Luz!